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Ativismo nas letras do BTS: A Música como Ferramenta de Resistência, Empoderamento e Conscientização Social.

  • podarmys
  • 22 de jul.
  • 3 min de leitura

Por: Elionai Dos Santos


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Em um mundo onde frequentemente o entretenimento é limitado ao superficial, o BTS ousou cantar com profundidade sobre o sistema opressor, amor próprio e identidade. Os sete jovens sul-coreanos que compõem o grupo não apenas dominaram as paradas musicais, eles, através das suas letras, criaram pontes que conectam e acordam corações conscientes e os inspiram a ser e fazer mudanças.


  • Crítica social ousada e com batida:


Desde o começo da carreira não houve hesitação em desafiar o status quo — o estado atual das coisas.


Em “N.O”, por exemplo, o grupo questiona o sistema educacional opressor que aprisiona sonhos e faz um chamado com o refrão “Everybody say no”, incentivando a juventude a fazer seu próprio caminho e não viver de acordo com o molde limitante imposto pelas expectativas do sistema rígido ao qual se encontram.


Em “Baepsae" (Silver Spoon), o sarcasmo poético atinge a desigualdade de oportunidades e em "Not Today" grita contra a rendição, transformando a resistência em hino:


“Hoje não vamos morrer sim, vamos sobreviver.”

O BTS transforma a crítica e a luta contra a opressão, por meio da música e elaboradas coreografias, em arte acessível que não apenas fazem dançar, mas refletir e lutar.


  • Letras que curam e libertam:


Em uma cultura onde saúde mental ainda é tabu, os membros do BTS falam abertamente sobre saúde mental e as suas próprias vulnerabilidades, construindo um ambiente seguro para quem os escuta e dando voz à dor silenciada de inúmeras pessoas, se tornando espelhos emocionais — principalmente do ARMY, que encontra coragem e conforto nas palavras do grupo.


Em "The Last", Agust D (SUGA) revela a sua luta interna, abordando a depressão e solidão, na delicada "Blue & Grey" a tristeza é personificada:

Onde está a minha saída? O eco apenas volta Eu apenas queria desaparecer."

Já "Epiphany" e "Answer: Love Myself" marcam um ponto de virada e trazem uma mensagem poderosa  do  processo de autocompreensão:

“O que me tornei, sei que é tudo parte de mim. Amo a mim mesmo, não importa quem eu seja.”

O grupo responde com empatia e acolhimento a milhares de pessoas que sofrem caladas, nessas cartas abertas tão profundas e sinceras em forma de música.


  • BTS como agente de mudança:


Mais do que letras, o BTS se envolve diretamente como agente de mudança no mundo. Em um discurso no lançamento da Generation Unlimited (Gen U), iniciativa que visa preparar jovens para o futuro, capacitando-os com habilidades necessárias para prosperar numa economia em constante mudança, na 73ª sessão da assembleia geral da ONU, RM declarou: 

“Não importa quem você é, de onde você vem, sua cor de pele, sua identidade de gênero: apenas fale por si mesmo.”

Esse posicionamento mais do que fala trouxe ações concretas como a campanha Love Myself, que apoia a UNICEF no combate à violência contra jovens e a doação de 1 milhão de dólares ao movimento Black Lives Matter, combinada ao apoio do ARMY global.


O BTS é mais que um grupo musical, é uma junção de vozes que canta pelas dores e sonhos de uma geração. Seu ativismo, delicado mas poderoso, pulsa nas letras, nas atitudes e nas conexões que criam com quem os escuta, formando não apenas fãs mas mensageiros de empatia e cura, construtores de um mundo mais humano. Porque quando a música encontra propósito, mais do que arte, ela  se torna revolução.


Essas são apenas referências do ativismo em algumas letras do BTS e a influência em ações concretas contribuindo para a mudança de mundo, e há várias outras referências de ativismo e ações concretas, mas relacionada ao ARMY. Se você se interessou e quer saber um pouco mais sobre o ativismo do Fandom, não deixe de conferir o episódio "EP04 - ARTE E PROPÓSITO: O ATIVISMO DO FANDOM ARMY" do PODARMYS.






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