“Se eu mandasse no mundo…”: o sonho jovem no rap do BTS
- podarmys
- 10 de jul.
- 2 min de leitura
Por: Maria Bianca

Na juventude, sonhar alto é um gesto de resistência. Enquanto o mundo insiste em impor limites, caminhos e prazos, sonhar é uma forma de questionar. É nesse espaço de inconformismo e liberdade que surge “If I Ruled the World”, uma das faixas mais emblemáticas do álbum O!RUL8,2? do BTS.
O significado por trás da letra:
A música encarna o espírito de uma geração que se recusa a viver em função de expectativas alheias. Ao brincar com a ideia de “mandar no mundo”, os integrantes do grupo não apenas se colocam no centro do palco, mas também resgatam a fantasia tão comum na adolescência de escapar das regras, reescrever as normas e criar uma nova lógica de existência.
No refrão provocador e nas rimas cheias de personalidade, há uma fusão entre imaginação e desejo. O BTS projeta um universo onde não há padrões de comportamento ou planos de carreira impostos — apenas espaço para ser, sentir e criar. A música funciona como uma válvula de escape para aqueles que se sentem pressionados a corresponder a uma vida formatada. É como se o grupo dissesse: “você pode sonhar com mais, e tem todo o direito de fazê-lo”.
O impacto da música:
Essa postura revela muito sobre o posicionamento inicial do BTS como artistas: eles não surgem para reforçar estruturas, mas para desconstruí-las. E fazem isso com um olhar crítico, porém acessível, usando o humor e a provocação como ferramentas de diálogo com o público jovem.
Ao revisitar “If I Ruled the World” anos depois, percebemos que os sonhos ali cantados não eram apenas devaneios artísticos. Eram sinais de um desejo genuíno de mudar o próprio destino. A trajetória do grupo — que hoje influencia o mundo inteiro — mostra que aquela ambição inicial, aparentemente ingênua, era na verdade um exercício de visão. Eles não queriam dominar o mundo no sentido literal, mas queriam reinventá-lo a partir da própria voz, da própria vivência.
E é essa força que permanece: a capacidade de inspirar outros jovens a ocuparem seus espaços, questionarem as estruturas e acreditarem que imaginar um mundo novo pode ser o primeiro passo para realmente construí-lo.
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