top of page
02 - Pattern Amarelo1_edited.jpg

ROTEIRO "POD_ARMYS" — PROGRAMA N°32: CULTURA COREANA NA ARTE DO BTS: RAÍZES E REPRESENTAÇÕES

Host: Beatriz

Co-Host: Patrícia

Oradora 1: Nathalia

Oradora 2: Fran


Anfitrião: PODARMYS

Convidados: B-Armys Acadêmicas e Liga Comunarmys





ORADORA Beatriz: E aí Armys, tudo bem?/ Eu sou Beatriz Nery e sou eu quem te guiará por esse episódio pra lá de especial do PODARMYS!/ A intenção de hoje é deixar os armys bem informados por um assunto que engloba tudo que o BTS é e o que eles nos fazem conhecer através de sua cultura, ou seja, a cultura da Coreia do Sul./ Olha, é um episódio muito especial com muita cultura, informação e história pra você. Até porque não tem como dissociar o Bangtan da Coreia, que aprendemos a conhecer não só por eles, mas até por outros interesses como k-dramas, por exemplo./ Então, vamos comprar o bilhete rumo à Coreia do Sul?/ Sinta-se no portão de embarque com esse episódio, armys!/ E quem embarca com a gente e está cheia de informações é a querida Patrícia do PODARMYS que vem substituir a Juliana do B-Army Acadêmicas que não está se sentindo bem, melhoras viu, Ju?./ A Paty, então, vem para conversar, porque está trazendo em sua bagagem informações riquíssimas do que nós podemos aprender dos elementos culturais coreanos nas músicas, coreografias e trajes dos membros./ Paty, parceira, obrigada por estar comigo nesse episódio. Bem-vinda!//


ORADORA Patrícia: Obrigada Bia, é uma honra estar com vocês no PODARMYS e tratando de um assunto muito curioso e que só enriquece nosso conhecimento como Armys./ Que o BTS não é apenas um fenômeno musical a gente já sabe, suas músicas, performances e imagens estão profundamente entrelaçadas com elementos culturais da Coreia do Sul e do mundo. Por isso, a ideia desse EP, como a Bia bem explicou no começo e eu vim contribuir, é de explorar como o BTS utiliza suas canções, coreografias e trajes para incorporar tradições culturais e também gerar novas narrativas culturais que influenciam globalmente./ Quando falamos das músicas do BTS, muitas vezes há uma fusão de sonoridades ocidentais e orientais./ O grupo não tem medo de misturar gêneros de todo o mundo, mas sempre trazem algo distintamente coreano, como em "IDOL",/ que existe uma fusão de elementos da música tradicional coreana, especialmente na introdução, que é marcada por percussões poderosas e sons de instrumentos tradicionais,/ como o janggu (um tambor típico da Coreia)./ A batida forte, que é típica da música folclórica coreana, transmite uma sensação de energia vibrante e festiva, algo que reflete a importância da música tradicional nas culturas populares contemporâneas da Coreia./ A música combina essas influências tradicionais com o uso de batidas eletrônicas e trap, um estilo que conecta o grupo com as sonoridades mais modernas e ocidentais, especialmente o hip-hop. Isso reflete a habilidade do BTS em fazer uma ponte entre o tradicional e o novo, criando algo global e acessível, e sinceramente sabemos o quanto isso conecta o grupo ao fandom.//


ORADORA Beatriz: Eu particularmente sou apaixonada por IDOL e o que ela retrata na tradição cultural coreana./ Inclusive abro um parênteses para você que nos escuta: logo que acabar essa call, pesquise no Spotify o nosso episódio número 18 que retrata especificamente de IDOL,/ sobre a arte, identidade cultural e modernidades coreanas encontradas nesse single que vale muito seu play, além de compartilhar com aquele amigo army que nem faz ideia dessa importância./ Mas Paty, continuando por aqui, sabemos que as coreografias do Bangtan também são muito características no que diz respeito a tradições, certo?//

ORADORA Patrícia: Isso mesmo, Bia!/ Em relação às coreografias podemos dizer que são uma das formas mais marcantes de como o grupo conecta a cultura tradicional coreana ao cenário global do K-pop./ Embora sejam amplamente influenciadas por estilos modernos de dança, como o hip-hop e o street dance,/ muitos dos movimentos incorporam elementos das danças tradicionais coreanas,/ como o fan dance (dança com leques) ou outros gestos simbólicos que fazem parte do folclore do país./ Esses movimentos, adaptados ao ritmo dinâmico do pop, criam uma linguagem corporal que se comunicam com o público moderno e mantém uma ligação com as raízes culturais da Coreia,/ celebrando a energia vibrante e a precisão das danças folclóricas coreanas./ Ao incorporar esses aspectos de forma sutil, o BTS consegue traduzir a força e o significado das tradições de sua terra natal, ao mesmo tempo em que se adapta ao palco global.//

ORADORA Beatriz: Você vai falando e só vai passando pela minha cabeça a apresentação de Idol no MMA que foi em 2018 que foi excepcional,/ tipo,/ para muitos armys estrangeiros foi uma porta de entrada no que diz respeito a danças tradicionais/ e eu tenho certeza que a população coreana ficou muito orgulhosa disso!/ Agora, sobre os trajes que é o que vamos falar agora, Paty,/ eu me lembro do 5th Muster Magic Shop que eles fazem um Medley de Ddaeng e Idol, que apresentação, né, armys?/ Deu até vontade de rever./ E lá os membros usam trajes tradicionais muito bonitos e que foram bem marcantes pra gente, né?//

ORADORA Patrícia: Super marcantes, até porque desempenham um papel riquíssimo em transmitir essa conexão entre o passado e o futuro./ O BTS frequentemente utiliza roupas que combinam o hanbok, vestimenta tradicional coreana,/ com designs modernos e ocidentais, criando um visual único que homenageia as tradições enquanto se mantém alinhados com as tendências de moda atuais./ As cores, os cortes e os detalhes dos trajes podem remeter aos elementos culturais profundamente enraizados na Coreia,/ como o uso de cores simbólicas que têm significados de sorte, prosperidade e poder./ Essa fusão entre o tradicional e o contemporâneo reforça a ideia de respeito pelas tradições e a adapta ao contexto atual, criando uma estética que é tanto moderna quanto culturalmente rica./ Percebemos que o BTS  revolucionou a música globalmente e também redefiniram o significado de representar a cultura coreana no palco mundial, isso é muito significativo para um artista!/ Suas músicas, coreografias e trajes vão além de apenas performances artísticas,/ mas são um reflexo de uma identidade cultural complexa e rica./ Cada performance do BTS é uma maneira de compartilhar e celebrar sua herança, ao mesmo tempo que desafia as barreiras da globalização, tornando o K-pop algo verdadeiramente universal.//

ORADORA Beatriz: É exatamente isso que sentimos,/ como se até mesmo nós que moramos do outro lado do mundo também temos a permissão de nos sentir um pouco pertencentes dessa cultura milenar./ Obrigada Paty por substituir a Ju, aprendemos muito com o que as B-Armys Acadêmicas pesquisaram pra gente hoje! Agora, vou chamar a Nathalia da B-Armys Acadêmicas,/ que vem contextualizar um pouco mais sobre essa conexão entre a cultura tradicional coreana e o que vemos de contemporâneo rolando e que o BTS também ajudou a desenvolver./ Nat, bem-vinda mais uma vez, o microfone é todo seu!//

ORADORA Nathalia: Obrigada por me convidarem novamente, para dividir um pouco do meu conhecimento e das pesquisas do Painel Arte do BAA com mais ARMYs pelo PODARMYs! Hoje, eu trago algumas curiosidades culturais sobre o desempenho e impacto do grupo, que também se estende ao kpop./ Primeiramente precisamos contextualizar./ BTS é um grupo sul-coreano, criado por uma empresa muito pequena, em uma vizinhança simples de Seul./ Vindos de um país muito rico em tradições, cultura e costumes antigos,/ o BTS se deslocou quando percebeu que seu ponto de vista político não se encaixa perfeitamente nos padrões do kpop./ Uma indústria que foi criada a partir de uma cultura ocidental, americanizada, o kpop se desenvolveu na Coreia do Sul na época da democratização das mídias,/ sendo usado para mostrar à sua comunidade, diferentes ritmos musicais, como o R&B e o hip-hop/. Ao longo dos anos, essa indústria passou a se distanciar mais ainda do tradicionalismo artístico coreano, carregando consigo a juventude./ Sendo assim, a comunidade artística e cultural coreana passou a observar um declínio do interesse da juventude nas suas raízes./ O país passou a ver ateliês se fechando e restaurantes antigos tendo dificuldade de se manter, perdendo espaço para outras expressões mais industrializadas e globalizadas./ Ou seja, observa-se uma dificuldade de criar uma harmonia entre o moderno e o tradicional./ Certo, mas o que o  BTS tem de tão importante nessa harmonização? Quais as mudanças que o grupo participou? É bem mais simples de se explicar do que se parece, Bia!//

ORADORA Beatriz: Que bom Nat, porque com essa introdução que você nos deu, dá pra ter uma noção que o Bangtan de fato surge para revolucionar muitas coisas e isso é emocionante de acompanhar! Conta pra gente!//

ORADORA Nathalia: Com certeza, e como eu disse anteriormente,/ o grupo se sentia deslocado dentro do mundo do kpop,/ pois é uma indústria que não se compromete a políticas e contextos sociais./ Arte é política, arte é socialização./ Então, é nesse meio termo que o BTS se encaixa./ Dentro de um espaço considerado por muitos como superficial ou muito controlado,/ um grupo de sete rebeldes passam a estudar arte e contextos sociais para criar/, juntando o contemporâneo (kpop) com o passado com a raiz do hip-hop, com o que o mundo tende a tentar apagar./ Vamos aos exemplos?/ Uma das peças mais icônicas vestuárias sul-coreanas é o hanbok/. Ao longo dos anos, essa veste passou de algo diário, com diversos significados e divisões de cargos e relevâncias, para algo que se utilizava apenas em eventos importantes, filmes de época, fantasias./ A juventude passou a ver aquela vestimenta como algo que não poderia fazer parte de seu dia-a-dia, que era antiquado demais para tal./ Inclusive, até mesmo dentro do kpop pouco se via, utilizado apenas em comemorações do ano novo lunar./ Durante a era Love Yourself, o grupo passava por sua primeira grande onda global,/ carregando o kpop e seu país para a Europa e para as Américas, com músicas como Idol./ Como uma excelente leitura da música,/ estilistas do grupo optaram por encomendar de ateliês coreanos, hanboks que fossem modernos o suficiente para trazer esse equilíbrio entre o moderno contemporâneo e o passado,/ respeitando a vestimenta e trazendo interesse do público naquelas peças./ Sendo no MV ou nas performances oficiais,/ o grupo fez dezenas de ateliês que estavam prestes a falir e fechar suas portas, receberam milhares de encomendas e conseguiram se reerguer./ Muitos jovens, especialmente os que acompanhavam kpop na época, passaram a incluir as peças nos looks./ Uma outra versão de hanbok também popularizada pelos membros, especialmente por Jungkook, foi o pijama de hanbok./ Jungkook foi visto usando esses conjuntos de hanboks de dormir muitas vezes, em diferentes cores e tamanhos, inclusive presenteando Chris Martin, vocalista principal do Coldplay, com um conjunto.//

ORADORA Beatriz: É muito maravilhoso aprender isso/, porque vocês, armys que nos escutam, pensam que eu que estou aqui apresentando já sei de tudo que o PODARMYs mostra pra vocês,/ mas muito pelo contrário, eu aprendo junto com vocês!/ E sobre o hanbok eu realmente não sabia que ele não era tão popular assim antes do BTS resgatá-lo./ Eu fui em um evento ano passado em São Paulo focado no BTS/ e tinha uma loja que alugava o hanbok para você usar durante o evento/ e muitas meninas ficaram realizadas apenas por esse ato, que já nos faz sentir próximas da Coreia./ Isso é muito rico!/ Além dos trajes, como você e a Paty trouxeram, onde mais vemos a Coreia nos produtos do BTS, Nat?//

ORADORA Nathalia: Musicalmente,/ o grupo também agrega em suas criações, solo ou não, instrumentos tradicionais como o taepyeongso (tepiongso),/ um instrumento de sopro coreano que se pode ouvir em Daechwita de Agust D,/ música essa que conecta o contemporâneo trap ao tradicional coreano./ Aqui estão mais algumas músicas do BTS que juntam a cultura tradicional do grupo com o contemporâneo:/ Ddaeng,/ UGH!/, Dionysus,/ Idol/, Daechwita,/ Haegeum./ Agora, saindo do espaço da música e indo para o visual,/ não podemos deixar de falar sobre essas conexões de gerações sem mencionar o gigante impacto do colecionismo de RM para o mundo da arte./ Como mencionado, os anos se passam e as gerações perdem o interesse em muitas partes importantes e vitais de sua cultura./ Uma das coisas que se pode fazer, é feita por RM./ O artista utiliza de seus privilégios e contatos para preservação da cultura sul coreana,/ trazendo de volta sua história e despertando interesse dos jovens no assunto./ Suas coleções mais contemporâneas podem ser observadas nos vlogs gravados em sua casa, durante a divulgação do álbum INDIGO,/ mas as artes mais delicadas de um passado mais distante, são acervadas. O rapper investe em galerias que preservam essas peças.//

ORADORA Beatriz: Muito importante você ter destinado uma parte da sua fala sobre as artes e esculturas que o Namjoon promove,/ justamente porque quando pensamos em cultura,/ nem sempre é só  que ouvimos nas músicas,/ mas também nessas artes milenares que contam muito da história de um povo/ e preservar isso é de uma sensibilidade gigantesca que sabemos ser importante/ e nos faz valorizar inclusive a nossa cultura brasileira!/ Mas para encerrar, conta pra gente uma parte da cultura coreana que eu vou dizer que é bem divertida, vai!//

ORADORA Nathalia: Sim, Bia! Vamos falar de uma parte da cultura coreana muito conhecida, que são suas bebidas alcóolicas./ Quando assistimos k-dramas ou vemos nossos idols maiores de idade celebrando,/ observamos a presença de diferentes bebidas regionais na mesa./ Poucas são as vezes que encontramos cervejas e outras bebidas não coreanas./ Bebida fermentada é uma tradição cultural milenar no país, uma prática respeitada que,  como qualquer patrimônio imaterial, precisa ter sua manutenção ao longo das gerações,  para que mestres passem aos mais jovens, seus conhecimentos e assim a prática não morra./ Em 2022, o mestre Park Rokdam, do Instituto de Pesquisa de Licores Tradicionais da Coréia, guiou Jin por uma jornada longa de aprendizado sobre álcool tradicional coreano (makgeolli), um álcool fermentado do arroz, ensinando o artista a criar sua própria bebida. Para quem ainda não viu, a jornada está disponível no Youtube como “Jin’s Traditional Alcohol Journey”, com vários episódios no canal BangtanTV./ O mestre Rokdam agradeceu aos ARMYs por terem se movimentado tanto e aumentado o interesse do público sobre aquele tipo de prática,/ ele disse: ARMYs estão cada vez mais participando de experiências como a produção de bebidas alcoólicas tradicionais coreanas e eventos de degustação./ Os fãs vêm de vários lugares, como Japão, Taiwan e Hong Kong./ Maio e junho (de 2024) estão cheios de reservas./ A influência de uma pessoa é significativa./ Isto nos faz reconsiderar o desenvolvimento e o status do álcool tradicional coreano./ Sendo assim, podemos ver com apenas alguns exemplos,/ que o BTS usa sua força e influência para carregar consigo sua história e o amor por seu país./ Muitos cidadãos coreanos reconhecem o poder e respeitam o grupo, até mesmo aqueles que não escutam suas músicas. Mesmo que a mídia tradicional classicista insista em ignorar um grupo que nasceu dos ‘escombros da indústria’,/ o povo jamais deixará sua relevância e importância ser esquecida, assim como o BTS jamais deixará a cultura do seu povo ser esquecida.//


ORADORA Beatriz: Uau, até me arrepiou aqui sua fala final, Nat!/ Obrigada por tudo que você dividiu com a gente,/ porque nos faz ter mais orgulho de escolhermos os artistas certos para nos inspirarmos a também sermos pessoas sensíveis a arte/, que também revoluciona e faz ser a riqueza de um país. Obrigada mesmo!/ Agora, chamo com muita alegria a Fran da Liga Comunarmys que pesquisou uma parte bem importante do nosso podcast,/ sobre como o BTS colabora para a Hallyu Wave e a gente sabe que colabora bastante, né, Fran!/ Seja muito bem-vinda!/


ORADORA Fran: Obrigada Bia, sigo feliz em contribuir ao PODARMYs e ainda mais falando de um assunto super curioso,/ que o BTS se tornou praticamente carro chefe dele./ Quando falamos dos efeitos da percepção internacional da cultura coreana,/ o BTS não fica categorizado apenas como um fenômeno musical,/ mas sim parte de um movimento maior: de colocar o K-pop como ferramenta de promoção da cultura coreana no mundo./ A Coreia do Sul se tornou um país conhecido por exportar sua cultura de forma estratégica,/ transformando o entretenimento em um dos pilares de sua economia e soft power – manobra política para conquistar influência e prestígio sem o uso da força./ Dentre os grupos que contribuíram para essa expansão,/ o BTS se destaca pela combinação de talento, inovação e estratégia, além de uma conexão profunda com seu público./ Suas letras abordam temas como identidade, sociedade e emoções universais,/ o que permite ao grupo transcender barreiras linguísticas e culturais, levando ao mundo a música pop no estilo coreano contendo valores e referências enraizadas na cultura sul-coreana./ Um debate recorrente na indústria do entretenimento é a linha tênue entre apropriação e apreciação cultural, que é um assunto sério./ O BTS, no entanto, é frequentemente citado como um exemplo de apreciação bem-feita,/ incorporando elementos tradicionais coreanos de maneira respeitosa e autêntica./ Em videoclipes como IDOL, por exemplo, o grupo utilizou trajes, cenários e instrumentos musicais típicos, despertando o interesse do público global pela história e pelo patrimônio cultural da Coreia do Sul.//


ORADORA Beatriz: Gente, temos que concordar que IDOL realmente exportou a Coreia pro mundo nesse quesito valorização da cultura e o BTS muito reis nisso, né?/ Sabe quando a gente tomba prédio histórico?/ Então, IDOL podia ser patrimônio histórico mundial tombado da tradição coreana! Fran, os meninos seguem fazendo tudo pelo país deles e ainda mais no turismo, certo?//


ORADORA Fran: Bia, sim!/ O turismo na Coreia do Sul cresceu exponencialmente nos últimos anos, impulsionado pelo K-pop e, em grande parte, pelo BTS./ Segundo o governo sul-coreano, o grupo sozinho atrai centenas de milhares de turistas anualmente, movimentando bilhões de dólares na economia local./ De acordo com o portal Fortune, entre 2014 e 2023, o BTS gerou mais de 29 bilhões de dólares para a economia do país./ Em 2017, estimava-se que a cada 13 turistas na Coreia, 1 havia viajado motivado pelos sete integrantes do grupo./ Em 2019, o governo lançou pacotes de turismo voltados para o ARMY, com roteiros baseados em locais importantes da trajetória do BTS./ Pontos turísticos como o Palácio Gyeongbokgung,(guionbocan)a Ponte Banpo e o bairro de Hongdae (ronde),/ que aparecem em videoclipes do grupo,/ tornaram-se destinos populares entre fãs internacionais/. Além disso, cidades como Busan – terra natal de Jimin e Jungkook – viram um aumento expressivo no fluxo de visitantes./ O BTS também fortalece a demanda global por produtos sul-coreanos,/ influenciando mercados como os de cosméticos, moda e tecnologia./ A parceria do grupo com marcas como Samsung e Hyundai demonstra a força do K-pop na construção da imagem da Coreia do Sul como um país moderno, inovador e culturalmente relevante.//

ORADORA Beatriz: Isso vem explicar muito o que falamos anteriormente/ sobre como o BTS faz esse encontro do passado e do presente pela cultura coreana,/ realmente sendo um farol pro mundo globalizado do que a Coreia pode ser./ Conta mais pra gente, Fran!//


ORADORA Fran: Embora seja um grande promotor da cultura coreana,/ o BTS também desafia e questiona aspectos da sociedade sul-coreana./ Suas músicas abordam temas como pressão acadêmica,/ saúde mental,/ desigualdade social e as rígidas expectativas impostas pelo sistema sul-coreano./ A Coreia do Sul possui um dos sistemas educacionais e mercados de trabalho mais competitivos do mundo,/ o que contribui para altos índices de estresse e transtornos mentais entre os jovens./ Músicas como NO e Baepsae criticam as barreiras impostas às classes menos favorecidas,/ enquanto Am I Wrong traz uma rara crítica política dentro da indústria do K-pop,/ que geralmente evita posicionamentos para não desagradar investidores e patrocinadores./ Individualmente, os membros do BTS também se destacam por suas reflexões sociais/. RM (Kim Namjoon), líder do grupo, já escreveu um poema sobre a reunificação das Coreias, refletindo sobre o impacto da separação no povo coreano./ Suga (Min Yoongi), por sua vez, é conhecido por suas letras introspectivas e críticas afiadas ao sistema capitalista/, abordando o impacto da busca incessante pelo sucesso na saúde mental./ Canções como The Last e Blue & Grey falam abertamente sobre depressão e ansiedade,/ ajudando a normalizar o debate e encorajando fãs a buscarem apoio./ O sucesso do BTS também impulsionou o interesse por outras expressões da cultura coreana./ O consumo de filmes e doramas aumentou globalmente, assim como a moda e a culinária do país./ Além disso, a popularidade do grupo contribuiu para um crescimento significativo no número de estudantes estrangeiros aprendendo coreano,/ ajudando a desconstruir estereótipos asiáticos historicamente reforçados pela mídia ocidental.//


ORADORA Beatriz: E agora, Fran, o momento que todos esperavam, que é o impacto do Bangtan na Hallyu Wave!/ Explica direitinho pra gente?//

ORADORA Fran: Opa, Bia!/ Chegou a hora de entendermos essa fenômeno!/ Todo esse impacto que estamos falando faz parte de um fenômeno maior: a Hallyu Wave, ou "onda coreana"./ Esse movimento de disseminação da cultura sul-coreana começou no final dos anos 1990 e se consolidou com o sucesso do K-pop e dos K-dramas./ O governo sul-coreano investe ativamente na exportação de sua cultura como estratégia econômica e diplomática,/ promovendo o turismo e fortalecendo a imagem do país/. Empresas como Samsung, Hyundai e LG também se beneficiam dessa crescente admiração global pela Coreia do Sul./ Inclusive, a influência de Hallyu não se limita à música./ Filmes como Parasita (2019), vencedor do Oscar de Melhor Filme,/ e séries como Round 6 (2021), uma das produções mais assistidas da Netflix,/ ajudaram a consolidar o país como um polo cultural./ Da mesma forma, o BTS foi um dos principais responsáveis por impulsionar essa onda globalmente,/ atingindo marcos inéditos para a música sul-coreana, como o topo da Billboard Hot 100 e performances em premiações internacionais como o Grammy Awards./ O reconhecimento do BTS pelo governo sul-coreano reforça seu papel na promoção da cultura do país./ Em 2018, mesmo ano da apresentação de IDOL no MMA,/ o grupo recebeu a Ordem do Mérito Cultural, uma das mais altas honrarias concedidas a artistas que contribuem para a difusão da cultura coreana no mundo/. Além disso, o grupo tem representado a Coreia do Sul em eventos globais/, como seus discursos na ONU e a participação na exposição Korea: Cubically Imagined, organizada pelo Ministério da Cultura do país./ Por fim, o BTS não apenas promove a cultura coreana/, mas também impulsiona a economia e influencia mudanças sociais dentro e fora da Coreia do Sul./ Com isso, a Hallyu prova ser um fenômeno duradouro, consolidando a Coreia como um centro global de cultura e inovação./ O K-pop já se tornou um gênero estabelecido mundialmente, e o país segue investindo em novas formas de entretenimento, como o metaverso e os jogos online, para manter sua relevância no cenário cultural global.//

ORADORA Beatriz: Fran, muito obrigada por expandir nossa mente com essas informações e entendermos como é interessante todo esse universo./ Para continuar esse assunto, eu sugiro inclusive pra quem tem Globoplay, assistir uma reportagem do Fantástico que foi feita na Coreia e mostra um pouco desse movimento, desse fenômeno, vale a pena!/

E antes de encerrar, quero comentar que nós armys estamos extremamente enlouquecidos ouvindo o novo single do j-hope, LV Bag, e claro, a querida Maria do BTS On Itunes nos deu dicas de como darmos stream corretamente nesse hino de retorno aos palcos do nosso solzinho! (BIA OU PATI IRÃO LER)

Aprenderam direitinho? Eu aprendi! Bora dar stream nessa música maravilhosa, minha gente! E meu, passou tão rápido, mas o episódio de hoje fica por aqui,/ aproveito para deixar os meus muito obrigada a todos os ouvintes que estiveram com a gente nessa call e principalmente as oradoras de hoje, as fanbases participantes deste projeto, espero que vocês tenham se divertido aqui conosco, de verdade! / Vamos sempre demonstrar nosso amor pelos sete, eles merecem demais! / Agora é o momento dos agradecimentos e despedidas. Meninas, o microfone é de vocês!//


ESPAÇO RESERVADO PARA AS ORADORAS CONVIDADAS SE DESPEDIREM E AGRADECEREM. [Paty, Nat, Fran] 


FALA FINAL: Obrigada mais uma vez pela call de hoje eu agradeço cada um dos oradores que participaram como ouvintes, vocês são incríveis! E um agradecimento a todos da equipe que fazem o PODARMYS acontecer. / Não se esqueçam de ouvir os trabalhos do grupo e também os individuais, afinal o BTS é um todo de SETE / Dar stream em nossos favoritos não é obrigação é prazer. Ouvir e sentir o que eles têm a nos dizer é extremamente prazeroso./ Bom, esse é o meu momento influencer do PODARMYS, ou seja, compartilhem a call, favoritem e indiquem para mais armys./ Quero lembrar novamente que o pod é um lugar para você se sentir bem, lugar de conforto e encontro./ Então se você tiver alguma sugestão ou gostaria de que algum tema fosse abordado, ou simplesmente gostaria de ser ouvida, pode enviar mensagem na nossa DM, sinta-se em casa!/ O pod foi feito de army para army e vocês sempre serão bem vindos / Nos vemos na próxima call.//

Posts recentes

Ver tudo

留言


©2023 por POD ARMYS. 

bottom of page